quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Motley Crue - Dr. Feelgood (1989)

Mais um diamante que tenho cá por casa.



Dr. Feelgood é o quinto álbum de estúdio de um quarteto americano de glam metal chamado Motley Crue. Gravado nos Little Mountain Sound Studios (Vancouver, Canadá) e com produção de Bob Rock, foi lançado a 1 de Setembro de 1989. Este álbum é unanimemente visto como um clássico altamente influente, tanto dentro como fora do seu género. A temática lírica é a esperada: sexo, amor e drogas. E uma faixa sobre a sociedade.


Faixa a faixa:
1. T.nT. (Terror 'n Tinseltown) (0:42)
Uma introdução com menos de um minuto. Ou seja, nada de especial.

2. Dr. Feelgood (4:50)
Faixa epónima deste registo e um clássico, por si só.

3. Slice of Your Pie (4:32)
Não resisti. Tive de abanar a cabeça ao som desta faixa.

4. Rattlesnake Shake (3:40)
Para começar, a guitarra está brilhante. E para acabar... não sei. Gosto.

5. Kickstart My Heart (4:48)
O Nikki andou para ir desta para melhor. E fez uma música sobre isso.

6. Without You (4:29)
Apesar do título cliché, é perceptível a veracidade do que é dito.

7. Same Ol' Situation (S.O.S.) (4:12)
"Girls will be girls." Damn right.

8. Sticky Sweet (3:52)
Mais sexo ao barulho.

9. She Goes Down (4:37)
A noite toda.

10. Don't Go Away Mad (Just Go Away) (4:40)
Acho que gostar desta música é relativamente fácil. Melódica, simples, acessível.

11. Time For Change (4:45)
Não encaixa. Este estilo de música e o estado do mundo. Pelo menos, na minha cabeça.


Opinião final:
A qualidade sonora está muito consistente, dada a época (1989). As músicas têm todas um certo potencial para agarrar até o ouvinte mais alheio. As letras são abrasivas, para bem e para mal. Contudo, e apesar de tudo, não acho que seja um álbum exemplar, pelo menos, tendo em conta os meus padrões a nível musical. Mas eu sou um esquisito.


Infelizmente, não encontrei um link para o álbum completo. A haver interesse, uma simples busca pelo Dr. Google deve chegar.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Comeback Kid - Wake the Dead (2005)

Ja antes havia falado deste álbum. Hoje analiso-o.




Wake the Dead, de uma banda de hardcore punk melódico chamada Comeback Kid, foi lançado a 22 de Fevereiro de 2005 pela Victory Records. A produção esteve a cargo de Bill Stevenson, baterista dos Descendents. Wake the Dead, faixa epónima do álbum, faz parte da banda sonora dos jogos Burnout Revenge e Burnout Legends. Este foi o último álbum de CBK com a voz de Scott Wade. Foi gravado no Blasting Room, em Fort Collins, Colorado.


Faixa a faixa:
1. False Idols Fall (2:38)
Não há muito a dizer. É a faixa inicial do álbum e, como tal, a música em si não começa de imediato. É algo comum no mundo da música.
2. My Other Side (2:18)
Todos temos um lado mau. Ou quase.
3. Wake the Dead (3:17)
A faixa mais popular deste trabalho. E provavelmente a minha preferida.
4. The Trouble I Love (1:52)
No pain, no gain, como se costuma dizer. Em português, significa algo como "Sem dor não há recompensa".
5. Talk Is Cheap (1:54)
Palavras faladas, para que vos quero? Falar é fácil.
6. Partners In Crime (2:22)
"Eramos nós contra o mundo", diz Scott Wade. "Não podemos voltar ao que eramos."
7. Our Distance (1:52)
Esta faixa, acho-a incrível. O sujeito lírico diz querer afastar-se de uma pessoa, mas quanto mais tenta, mais se aproxima. Curioso.
8. Bright Lights Keep Shining (2:21)
Deixemos o passado para trás. "We'll have our way!" (Vamos ter o que queremos!) gritam em conjunto.
9. Falling Apart (2:22)
Um dia, todos caimos. Entenda-se como quisermos.
10. Losing Patience (2:16)
Planear em demasia não costuma dar bons frutos.
11. Final Goodbye (2:34)
"Este é o meu último adeus!". Acho ideal para fechar um álbum.


Opinião final:
Musicalmente, acho muito bom. A qualidade do som está óptima também. A estreia dos Comeback Kid na Victory Records superou as (minhas) expectativas, tendo aqui um álbum ideal para se ouvir em altos berros. Pena, mesmo pena, foi não darem continuidade a esta "receita" nos álbuns que se seguiram. Vão muito para os lados do metal. E, quanto a mim, juntar hardcore e metal dá algo de inaudível.


Eis o álbum completo: